Reiki, Amor e Despedida: A Jornada Espiritual Que Mudou a Minha Vida

12-06-2025

Vou-vos contar um caso real que me marcou profundamente por dois motivos: porque foi com alguém que me é muito próximo e importante, e também porque era alguém completamente descrente no que à espiritualidade diz respeito.

Foi-lhe diagnosticado um cancro bastante invasivo e, à partida, as probabilidades de sobrevivência eram muito pequenas. Confesso que, quando recebi a notícia, fiquei em choque... Todos nós sabemos que não somos eternos, mas a maioria de nós age como se o amanhã estivesse garantido. Eu não sou exceção.

A minha forma de lidar com os problemas, em geral, é focar-me nas soluções. Neste caso, não foi diferente: comecei imediatamente a pesquisar o que poderíamos fazer para ajudar. Sendo eu Reikiana, e com base noutras experiências que já tive, sabia que o Reiki pode ajudar bastante a aliviar os efeitos secundários da quimioterapia. Então, sem hesitar, essa foi uma das minhas propostas.

Como ele percebeu a minha necessidade de fazer parte do processo, quando lhe propus, a resposta foi:
"O que é que eu preciso de fazer?"
E eu disse:
"Nada! Basta estares deitado e eu coloco as minhas mãos em determinados pontos. É só isso."

Nunca falei em "cura", porque essa palavra é muitas vezes interpretada como uma cura física — e isso é da competência dos médicos. Apenas falei na possibilidade de talvez tornar o processo da quimioterapia um pouco mais leve. Afinal, o que é que havia a perder?

Como já mencionei, o meu "paciente" era completamente descrente. Por isso, não acendi velas, não queimei incenso, nem coloquei música de relaxamento. Éramos só nós os dois e o universo — ou Deus, dependendo da crença de cada um.

Fizemos a primeira sessão e, passados uns dias, a segunda. Sem saber o que lhe ia na cabeça, tive que perguntar se queria continuar, se sentia alguma coisa — afinal, não o podia obrigar a receber Reiki. Para minha surpresa, ele quis! Disse que não percebia o que se passava, mas que se sentia muito melhor — e por isso queria continuar.

Fizemos várias sessões, tivemos muitas conversas, passámos por um processo de "cura" os dois, sem dúvida. Foi um caminho muito bonito de percorrer com ele. E, apesar de ele não ter sobrevivido, há uma certeza que ficou: valeu muito a pena!

É também por ele que o Angels Vibe existe. Por tudo o que vivi com ele neste processo de crescimento e por acreditar que, em muitos processos, podemos fazer a diferença — criei o Angels Vibe.

Se este projeto vai ter pernas para andar? A resposta é: não sei... Mas há uma coisa que sei: o que é que eu tenho a perder?

Para ti, que estás sempre comigo:
Ainda choro de saudade, ainda sinto a falta do teu abraço, ainda te ouço a dizer "oh minha!", ainda te ouço a rir... Amo-te! Serás sempre um dos meus grandes pilares.

Até Sempre! 💜